08 dezembro, 2003

Se me permitem um comentàrio...

"Justiça social", "solidariedade", "igualdade", "responsabilidade". Aqui estao 4 expressoes diferentes que muitos dirigentes associativos das universidades de Portugal, nao conhecem.
Talvez porque quem é irresponsàvel, inconsequente e egoista, nunca pensou sequer em pegar num dicionàrio para ver o significado de palavras em que todos falam mas ninguém sente.
"Nao pagamos", "manifestaçao", "demissao", "gratuitidade". Aqui estao 4 expressoes que todos eles sabem o que quer dizer, e repetem constantemente, em busca de protagonismo.
Sim porque no Portugal do "Big Brother e Cia", quem for para a televisao dizer "manifestaçao" é "heroi" (pelo menos durante uns dias), mas quem for para a televisao dizer "solidariedade", é um "froxo", "toto", ninguém liga...

Esperemos que dentro em breve isto mude, porque o desenvolvimento advém mais da "responsabilidade", do que da "gratuitidade".

03 dezembro, 2003

Associaçoes Académicas !!!

Vivemos num Pais, pequeno de brandos costumes, onde afinal quase tudo é grande... quase porque as coisas boas sao sempre em menor quantidade, e as màs... crescem e crescem.
Numa altura em que as propinas aumentam consideravelmente, urge fazer manifestações, fechar faculdades e universidades, cortar estradas, violentar edificios e pessoas (verbal ou fisicamente). Estas são as acções decididas em "conselho geral" por todas (ou pelo menos a maioria) as associações académicas presentes no ENDA (não me venham dizer que "isso não foi bem assim, os ânimos é que se exaltaram"... Os ânimos não se exaltam, as pessoas sim... se quiserem).

Meus amigos, é isto que queremos a liderar-nos? meia dùzia de "jovens inconscientes" que se regem, não pelas suas convicções (porque não as têm), não pelas dos alunos (porque não as conhecem, nem se esforçam para conhecer), mas sim pelo protagonismo que (erradamente e gratuitamente) lhes dão nos jornais e televisões...

Parece-me que o melhor que temos é fazermo-nos ouvir de outra maneira, de uma maneira sobria, calma, chamando à razão quem dela precisa, e acima de tudo sem "selvajarias".

Por isso, temos de "estudar" bem o que nos oferecem, dão ou emprestam e, no fim, fazer um balanço de tudo concluindo pela nossa cabeça e não pela dos outros. Quando deixamos de pensar por nos, nao somos mais livres, e a liberdade é o pouco que nos resta destte pais dominado por "entradas"