A questão da vida e das nossas raízes é para todos de uma importância incomensurável, sobretudo visto num contexto em que o desapego dos jovens à nossa terra se acentua, e se assiste a um envelhecimento e a uma desertificação impiedosa do nosso Concelho.
O local onde nascemos assume-se, para cada um, como uma referência. Criando laços que não se desfazem e que permanecem até ao fim da vida.
É pela defesa desses laços, sociais e afectivos. É para alertar para as gravíssimas lesões sociais que se desencadearão com a inexistência de um normal acesso aos cuidados de saúde e aos serviços de natalidade. É para dizer claramente, que somos contra o encerramento da nossa Maternidade, que nos manifestamos.
Não podemos pactuar com uma perspectiva economicista onde as pessoas se transformam em números, nada justifica a inexistência de uma Maternidade digna e eficiente.
A perda deste serviço (a par de muitos outros já perdidos no nosso Concelho) levará a irreparáveis danos na qualidade de vida dos Tirsenses. O acesso aos cuidados de saúde à nascença, é, sem sombra de dúvidas, um factor fundamental para o bem-estar futuro das populações.
As mães e os pais têm o direito de ver os seus filhos nascer na área, geográfica e social, cultural e afectiva, onde escolheram viver e construir o futuro para os seus.
São os filhos da nossa terra. Quem deve ter orgulho do local onde nasceu. Quem deve sentir-se ligado a este local desde o seu primeiro minuto de vida. Quem deve sentir orgulho em ser filho da terra. Desta terra que dita a nossa identidade inalienável.
Contra a forte ameaça do provável encerramento da nossa Maternidade, o Núcleo da JSD de Santo Tirso e S. Miguel do Couto manifesta, de forma convicta e determinada, a defesa dos nossos mais profundos interesses como comunidade viva.
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